Por Júlia Magalhães
Durante as passeatas realizadas com o objetivo de modificar a decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal, estudantes buscaram negociar com as autoridades responsáveis pela administração da cidade o retorno a antiga lei.
O estudante Ricardo Monteiro, 19, diz que a manifestação representa uma força para o movimento estudantil na cidade. De acordo com ele, Manaus precisava que os estudantes de um modo geral se organizassem e fossem às ruas.
Com a realização das manifestações e com a negociação realizada com o prefeito da cidade, os estudantes conseguiram adiar o exercício da lei por mais algum tempo. “Essa foi a nossa primeira batalha, as outras que virão serão muitas e longas”, desabafa Ricardo Monteiro a respeito da vitoria dos estudantes.
O professor Paulo Cunha, 45, conta que a classe estudantil precisa se organizar mais ainda se quiser discutir com os vereadores de maneira a beneficiar ambos lados. “Nós precisamos, enquanto professores, estarmos juntos dos estudantes para que os seus direitos sejam garantidos”, afirma o professor.
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